segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O comércio dos amuletos e o movimento judaizante



Estive na expo cristã deste ano (2009) e fiquei triste por não ter muitas novidades, mas fiquei mais triste em ver os amuletos evangélicos e o movimento judaizante ganhar espaço em muitas igrejas e comunidades.
A certeza disso é ver a quantidade de objetos judaizantes e relíquias que estavam expostos em diversos estandes nesta feira considerada a maior feira evangélica do Brasil. Muitos pastores levaram estes objetos para suas comunidades como se fosse o próprio Deus, algo impressionante!
O dinheiro que poderia ser gasto em ação social foi revertido para a idolatria evangélica.
Eu vi uma arca da aliança enorme, vi shofar de vários tamanhos e tipos, kipás, pendentes e acessórios de Israel não faltaram. Se algumas igrejas ficam alegres em trazer estes acessórios para suas comunidades, que sejam felizes, mas este tipo de movimento judaizante não tem nada a ver com a igreja. Algumas igrejas querem ressuscitar as festas judaicas, mas o que isso tem a ver com a igreja de hoje? Podem ser apenas apresentadas como uma demonstração cultural, mas uma igreja não é mais abençoada por trazer este tipo de movimento ou cultura para dentro da sua comunidade. Penso que em alguns casos isso leva costumes das quais a Palavra de Deus nos afirma para ficarmos longe.

Hoje, a arca da aliança sou eu e você, temos a presença de Deus dentro de nós, nós somos o corpo de Cristo que carrega o Espírito Santo. 1 Coríntios 12:27 “Ora, vós sois corpo de Cristo, e individualmente seus membros."
Paulo afirma que somos templo do Espírito Santo: “Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço; glorificai, pois a Deus no vosso corpo”. I Coríntios 6.19,20. Eu não preciso da arca para lembrar que Deus está perto de mim, não preciso usar o kipá para lembrar-me da presença de Deus, para lembrar que Deus está acima da minha cabeça ou que Ele deve ser soberano em minha vida.

Os judeus cobrem suas cabeças com estes objetivos, usam como se fosse um ritual, o Talmude recomenda que se cubra a cabeça dos meninos pequenos para educá-los a serem fieis ao crescerem. Mas o seu uso hoje também é ligado a uma demonstração de quem é gentio e judeu. Eu sou gentio, lavado e remido no sangue de Cristo que me purificou de todo o pecado e isso não me faz menor do que qualquer judeu. Veja o que diz Romanos 3.29 "É porventura Deus somente dos judeus? Não é também dos gentios? Também dos ntios, certamente,"

O que assusta é ver movimentos como estes entrarem na igreja como a última bolacha do pacote. Já existem empresas especializadas em campanhas de qualquer tipo, as relíquias são diversas, desde chaves até livros de dizimistas. Se você quiser fazer a campanha da chave que abra a porta da felicidade, a campanha da arca da aliança que renova a presença de Deus, a campanha do óleo ungido que protege do capeta, a campanha do livro dos dizimistas, a campanha do óleo de Israel ou do toque do shofar não se preocupe, as relíquias já estão prontas ao seu dispor em lojas especializadas no comércio do sagrado.
O próximo passo é descobrir um texto para tirá-lo do contexto e montar uma desculpa para que aquela ‘lembrancinha” seja trocada pela “oferta de amor”. Qual é a resposta dos líderes que fazem campanhas e mais campanhas e entregam os amuletos evangélicos?
A desculpa é que aquilo que é entregue é apenas uma simbologia para lembrar-nos do propósito da campanha, mas aí temos um grande problema: os católicos também dão a mesma desculpa quando falam de suas imagens. Para os católicos, as imagens ajudam o homem a lembrar-se de Deus, ajudam o homem a estar mais perto do Senhor, mas quando necessitam de algo, muitos católicos recorrem às imagens – Maria é o maior ícone da simbologia católica. A verdade nua e crua é que o capitalismo selvagem toma conta do desespero de conseguir fundos ou “mais fundos” para a paróquia evangélica, então, a salvação está na beatificação do amuleto que é um objeto contextualizado com tendências espirituais que em uma reunião é apresentado para Deus para que tire a maldição ou traga uma bênção especial ao cristão. Mas esta prática é boa para aqueles que pregam contra a idolatria?
Não, certamente isso leva o cristão pensar que necessita de algo para conseguir sua bênção, a sua fé começa a sobreviver de campanhas e pelo que é distribuído como uma ligação entre ele e Deus. Isso é nocivo à vida espiritual, o conceito é invertido, os valores são perdidos em rituais e a cada campanha a fé é ligada em algo que não é a fé verdadeira.

Mas a fé não vem pelo que vemos e nem pelo que temos em mãos, mas as Escrituras nos dizem que a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem (Hebreus 11.1)

Mas como podemos ter fé? Romanos 10. 17: “A fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo." A fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus, o que precisamos é crer na Palavra de Deus mesmo que eu não tenha nada em minhas mãos. Eu não preciso da ‘imagem da bênção”, mas ler a Palavra de Deus para conhecer o dono da bênção. Eu não preciso do comércio do sagrado para ser abençoado, não compro a bênção com a minha oferta, mas sou abençoado pela graça de Deus. Graça é um favor imerecido, favor que Deus nos dá sem ao menos termos méritos para sermos abençoados.

Pense nisso.





quarta-feira, 16 de setembro de 2009

CONHECER JESUS É TUDO


Poderá haver outro Homero, poderá haver outro Virgílio, poderá haver outro Dante, poderá haver outro Milton, mas jamais haverá outro Jesus. Sejam quais forem as surpresas que possam estar reservadas para o mundo, Jesus jamais será ultrapassado. Ele é o alvo de toda bondade, o ápice de todo o pensamento, a coroa de todo o caráter e a perfeição de toda a beleza. Ele é a encarnação de toda a ternura, a focalização do vigor, a manifestação da força, a personificação do poder, a concentração do caráter, a materialização do pensamento e a ilustração viva de toda a verdade. Ele é a verdade. Ele é a profecia da possibilidade do homem.
Nós olhamos para ele e vemos nele a realização de todas as expectativas humanas: um líder maior do que Moisés, um sacerdote maior do que Arão, um rei maior do que Davi, um comandante maior do que Josué, um filósofo maior do que Salomão e um profeta maior do que Elias. Ele anda como um homem. Fala como Deus. Suas palavras são oráculos. Seus atos, milagres. A coroa da divindade repousa em sua fronte. O cetro do domínio universal está firme em sua mão; o brilho da eternidade, em seus olhos. A retidão eterna está escrita em sua face; o sorriso de Jeová transforma sua aparência.
Ele é a imagem expressa de seu Pai. As crianças se agrupam aos seus pés. Os ventos lhe obedecem. Um olhar seu e as águas cristalinas transformam-se em vinho cor de âmbar. Os mortos esquecem-se de si mesmos e vivem. Os coxos pulam de alegria. Ouvidos que nunca ouviram anseiam pelo próprio som de sua voz e olhos sem visão negam seu passado e descerram suas pálpebras abatidas para a beleza de sua presença. A dor se desvanece sob seu toque.
O nome de Jesus permanece sozinho. Deus lhe deu um nome que está acima de todo nome. Nenhum credo pode conte-lo, nenhum catecismo pode explicá-lO, carne de nossa carne, o próprio Deus do nosso Deus. Ser cristão é viver em Cristo. A ele seja a glória, o domínio e o poder para todo o sempre. Amém.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

AS PRIMEIRAS COISAS PRIMEIRO



Stephen R. Covey no seu precioso livro The First Things First diz que a vida é feita de escolhas. Estamos tomando decisões todos os dias que afetam a nossa vida. A vida é um reflexo das decisões que fazemos. Como tomar as decisões certas? Como fazer as melhores escolhas? Muitas vezes temos que escolher não apenas entre o bem o mal, mas entre o bom e o melhor. Não poucas vezes são coisas boas em si mesmas que nos afastam do nosso alvo mais excelente. Sempre que sacrificamos no altar do urgente as coisas importantes, estamos invertendo as prioridades da vida. Na busca das primeiras coisas primeiro, precisamos estabelecer prioridades corretas:
1. Deus antes das pessoas – No universo existe Deus, pessoas e coisas. Devemos adorar a Deus, amar as pessoas e usar as coisas. Se cultuarmos a nós mesmos, iremos desprezar a Deus, amar as coisas e usar as pessoas. Devemos amar a Deus sobre todas as coisas. Ele deve ocupar o primeiro lugar na nossa vida, nossa agenda, nossos sonhos. Devemos buscar o Reino de Deus em primeiro lugar em nossa vida. Se estamos tão ocupados ao ponto de não termos tempo para Deus nem para a sua igreja, estamos ocupados demais.
2. As pessoas antes das coisas – O mundo valoriza o ter mais do que o ser. As pessoas valem quanto têm. Mas, pessoas são mais importantes do que coisas. Não podemos sacrificar relacionamentos por causa das coisas. O trabalho é uma coisa boa, ganhar dinheiro para o sustento da família é uma necessidade básica, mas não podemos esquecer ou desprezar o cônjuge e os filhos e sacrificar o relacionamento familiar para ajuntarmos mais bens materiais. Os que querem ficar ricos caem em muitas ciladas e angústias, enquanto a piedade com o contentamento é grande fonte de lucro.
3. O cônjuge antes dos filhos – Os filhos são herança de Deus, mas não devem ocupar o lugar do cônjuge. Pecamos contra os próprios filhos quando damos mais atenção a eles do que ao cônjuge. O maior bem que podemos fazer aos filhos é amar o cônjuge. Quando os pais vivem em harmonia, amor e fidelidade, os filhos sentem-se seguros e protegidos. A falência do casamento é um desastre na vida emocional e espiritual dos filhos.
4. Os filhos antes dos amigos – Os pais precisam investir tempo, cuidado e carinho na educação dos filhos. Os filhos são educados não apenas com palavras, mas, sobretudo, com exemplo. Os filhos precisam não apenas de presentes, mas, sobretudo, de presença. Precisamos criar pontes de amizade com os nossos filhos, ter tempo para eles, ouvi-los, orientá-los, encorajá-los e discipliná-los. Eles devem vir antes dos amigos. A família merece o melhor do nosso tempo e da nossa atenção.
5. O cônjuge antes de si mesmo – O egoísmo é a antítese do amor. O amor não é egocentralizado, mas outrocentralizado. Não nos casamos para sermos felizes, mas para fazermos o nosso cônjuge feliz. Nosso alvo no casamento não é satisfazer a nossa própria vontade, mas agradar o nosso cônjuge. O outro vem antes do eu. Renúncia do eu e investimento no outro é o caminho para a realização da felicidade conjugal. Enfrentamento dos problemas e não a fuga deles é a forma mais sensata de solucionarmos os conflitos conjugais.
Nossos valores dirigem nossas escolhas e ações. Precisamos ser eficientes não apenas para lidar com coisas, mas, sobretudo, mas tratar com pessoas. Cristianismo trata essencialmente com relacionamentos. Que possamos ter discernimento para buscar as primeiras coisas primeiro.

Você é feliz, sabia?


Embora possa parecer-lhe utopia, a felicidade está ao seu alcance para ser vivida em sua plenitude. Quem sabe, você é feliz e não tem consciência disso.
Senão vejamos. Se você é uma daquelas pessoas que não estão em meio a uma guerra civil, ou numa prisão e não passam fome, certamente você é mais feliz que 500 milhões de habitantes deste mundo.
Observe também que você é tremendamente privilegiado por ter a oportunidade de conhecer o evangelho de Jesus Cristo. A razão disso é muito simples: mais de 1 bilhão de pessoas não saberiam dizer quem é Jesus.
E que dizer da Bíblia? Se possuir um exemplar da Palavra de Deus e não precisar manter esse livro escondido dentro da sua própria casa, e ainda puder ir tranqüilamente para a igreja sem ter medo de ser ameaçado, preso, torturado ou morto, você tem mais sorte que três bilhões de pessoas.
Se você possui uma geladeira ou freezer... ah! Você não imagina a dádiva que tem!
Agora se você tem o que comer, se tiver roupas para vestir, um teto sobre a sua cabeça, e um lugar para dormir, você é mais rico que 75% dos habitantes do planeta.
Se você tem qualquer valor em dinheiro, seja no banco, ou alguns trocados na carteira, ou mesmo umas moedinhas no bolso, você se encontra entre os 8% das pessoas mais bem aquinhoadas do mundo.
E se você tem seus pais casados ou mesmo que eles já tenham morrido, mas sempre os conheceu como sendo casados, você é uma pessoa tão verdadeiramente rara, que não há estatística que possa enumerá-lo.
Note também que se você pode ler esta mensagem, você acabou de receber uma dupla bênção, porque você não se encontra entre os 2 bilhões de pessoas que não sabem distinguir uma única letra de seu próprio nome.
Por último, se você não se enquadra em nenhuma dessas situações, mas serve ao Senhor com sinceridade, você é a pessoa mais feliz da terra. Por quê? Simples. Em Cristo está a fonte da felicidade e conhecer Jesus é tudo!
E aí? Você é ou não é feliz?

Esse é o meu REI

A Bíblia diz: meu Rei é o Rei dos judeus, Ele é o Rei de Israel, Ele é o Rei da Justiça, Ele é o Rei da história, Ele é o Rei do céu, Ele é o Rei da glória, Ele é o Rei dos reis, Ele é Senhor dos senhores. Esse é o meu Rei.
Me pergunto se você O conhece. Meu Rei é um Rei soberano, nenhum tipo de medida pode definir seu amor ilimitado, Ele é continuamente forte, Ele é inteiramente sincero, Ele é eternamente constante, Ele é imortavelmente gracioso, Ele é imperialmente poderoso, Ele é imparcialmente misericordioso.
Você O conhece? Ele é o maior fenômeno que jamais cruzou o horizonte deste mundo. Ele é o Filho de Deus, Ele é o Salvador do pecador, Ele é a peça central da civilização, Ele é incomparável, Ele é único, Ele é a idéia mais elevada em literatura, Ele é a mais alta personalidade em filosofia, Ele é a fundamental doutrina da verdade em Teologia, Ele é o único qualificado para ser um Salvador totalmente suficiente.
Me pergunto se você O conhece. Ele supre força ao fraco, Ele é disponível para o tentado e o atribulado, Ele Se compadece e Ele salva, Ele endireita e sustenta, Ele guarda e Ele guia, Ele cura o doente, Ele purifica leprosos, Ele perdoa pecadores, Ele absolve devedores, Ele liberta os cativos, Ele defende o fraco, Ele abençoa crianças, Ele serve o infortunado, Ele considera o idoso, Ele recompensa o diligente e Ele embeleza o humilde.
Me pergunto se você O conhece. Ele é a chave do conhecimento, Ele é a fonte da sabedoria, Ele é a entrada do livramento, Ele é o caminho da paz, Ele é a rodovia da justiça, Ele é a estrada da santidade, Ele é o portal da glória.
Você O conhece? Bem, Sua vida é inigualável, Sua bondade é ilimitada, Sua misericórdia é para sempre, Seu amor nunca muda, Sua palavra basta, Sua graça é suficiente, Seu reino é reto e Seu jugo é suave, e Seu fardo é leve.
Eu queria poder descrevê-lO a você. Ele é indescritível, Ele é incompreensível, Ele é invencível, Ele é irresistível. Bem, você não consegue tirá-lO de sua mente, você não pode soltá-lO de sua mão, você não pode viver mais do que Ele, e você não pode viver sem Ele. Bem, os fariseus não O suportaram, mas descobriram que não poderiam pará-lO. Pilatos não pôde encontrar culpa alguma nEle, Herodes não pôde matá-lO, a morte não pôde dominá-lO e a sepultura não pôde retê-lO.
Sim, esse é o meu Rei!


Abraços. Fiquem na paz.

Enoque Brandão