Stephen R. Covey no seu precioso livro The First Things First diz que a vida é feita de escolhas. Estamos tomando decisões todos os dias que afetam a nossa vida. A vida é um reflexo das decisões que fazemos. Como tomar as decisões certas? Como fazer as melhores escolhas? Muitas vezes temos que escolher não apenas entre o bem o mal, mas entre o bom e o melhor. Não poucas vezes são coisas boas em si mesmas que nos afastam do nosso alvo mais excelente. Sempre que sacrificamos no altar do urgente as coisas importantes, estamos invertendo as prioridades da vida. Na busca das primeiras coisas primeiro, precisamos estabelecer prioridades corretas:
1. Deus antes das pessoas – No universo existe Deus, pessoas e coisas. Devemos adorar a Deus, amar as pessoas e usar as coisas. Se cultuarmos a nós mesmos, iremos desprezar a Deus, amar as coisas e usar as pessoas. Devemos amar a Deus sobre todas as coisas. Ele deve ocupar o primeiro lugar na nossa vida, nossa agenda, nossos sonhos. Devemos buscar o Reino de Deus em primeiro lugar em nossa vida. Se estamos tão ocupados ao ponto de não termos tempo para Deus nem para a sua igreja, estamos ocupados demais.
2. As pessoas antes das coisas – O mundo valoriza o ter mais do que o ser. As pessoas valem quanto têm. Mas, pessoas são mais importantes do que coisas. Não podemos sacrificar relacionamentos por causa das coisas. O trabalho é uma coisa boa, ganhar dinheiro para o sustento da família é uma necessidade básica, mas não podemos esquecer ou desprezar o cônjuge e os filhos e sacrificar o relacionamento familiar para ajuntarmos mais bens materiais. Os que querem ficar ricos caem em muitas ciladas e angústias, enquanto a piedade com o contentamento é grande fonte de lucro.
3. O cônjuge antes dos filhos – Os filhos são herança de Deus, mas não devem ocupar o lugar do cônjuge. Pecamos contra os próprios filhos quando damos mais atenção a eles do que ao cônjuge. O maior bem que podemos fazer aos filhos é amar o cônjuge. Quando os pais vivem em harmonia, amor e fidelidade, os filhos sentem-se seguros e protegidos. A falência do casamento é um desastre na vida emocional e espiritual dos filhos.
4. Os filhos antes dos amigos – Os pais precisam investir tempo, cuidado e carinho na educação dos filhos. Os filhos são educados não apenas com palavras, mas, sobretudo, com exemplo. Os filhos precisam não apenas de presentes, mas, sobretudo, de presença. Precisamos criar pontes de amizade com os nossos filhos, ter tempo para eles, ouvi-los, orientá-los, encorajá-los e discipliná-los. Eles devem vir antes dos amigos. A família merece o melhor do nosso tempo e da nossa atenção.
5. O cônjuge antes de si mesmo – O egoísmo é a antítese do amor. O amor não é egocentralizado, mas outrocentralizado. Não nos casamos para sermos felizes, mas para fazermos o nosso cônjuge feliz. Nosso alvo no casamento não é satisfazer a nossa própria vontade, mas agradar o nosso cônjuge. O outro vem antes do eu. Renúncia do eu e investimento no outro é o caminho para a realização da felicidade conjugal. Enfrentamento dos problemas e não a fuga deles é a forma mais sensata de solucionarmos os conflitos conjugais.
Nossos valores dirigem nossas escolhas e ações. Precisamos ser eficientes não apenas para lidar com coisas, mas, sobretudo, mas tratar com pessoas. Cristianismo trata essencialmente com relacionamentos. Que possamos ter discernimento para buscar as primeiras coisas primeiro.
Pr. Enoque Brandão, quero parabenizá-lo pela iniciativa do blog. Mensagens como estas trazem reflexões importantes sobre as prioridades em nossa vida. Fazemos escolhas todos os momentos, que têm implicações futuras correspodentes a sua relevância. Portanto, devemos buscar, primeiro, a sufuciência de Deus. Pois, tudo o que precisamos, encontramos em Cristo que é a plenitude da Divindade. A primeira decisão, ou a mais importante, é aceitá-Lo como Salvador Pessoal.
ResponderExcluirJoão Brandão