Uma frase que aos poucos vai se fortalecendo em nossas igrejas e se institucionalizando no meio cristão: “Que Deus possa”.
Não se sabe exatamente onde, ou quem foi o autor de tamanho absurdo. Só se sabe, com exatidão, que o erro dessa afirmação encontrou enumeráveis admiradores dispostos a continuar repetindo e ostentando-a nos púlpitos e até em livros.
Não há dolo nisto, porém simplicidade ou força de expressão neste nível também torna-se inadmissível, especialmente no meio teológico onde vivemos.
Dizer: “Que Deus possa” equivale a dizer: “tomara que possa”. É o mesmo que colocar em dúvida a onipotência de Deus e admiti-lO como um ser limitado como nós. Proferir essa expressão é o mesmo que admitir que alguma coisa Ele não pode e, ainda por cima, comete-se o pecado da emulação previsto em Gálatas 5.20.
O fato de Deus fazer ou não nunca esteve, não está e jamais estará relacionado ao Seu poder e, sim, ao Seu querer. Em vez de dizermos que Deus possa poderíamos dizer que Deus queira, que Deus Se digne ou que Deus Se compraza.
Ele sempre pôde, sempre pode e sempre poderá. Se não fizer, não será por falta de poder, e sim, de querer. Contudo, nenhuma ação humana reduzirá ou aumentará o poder que há em Deus. Seu querer, sim, este será movido pela fé, humildade e rendição total a Ele.
domingo, 11 de outubro de 2009
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